domingo, 21 de março de 2010

Todo cuidado é pouco

Às quatro e meia da manhã, do nada, um homem abre a porta do meu quarto. Como não tenho sono pesado e a trinca não é silenciosa, saltei de imediato e ele saiu desculpando-se, tal qual se fosse um engano.

O detalhe é que cada trinca só pode ser aberta por um cartão habilitado na recepção. Perguntei agora à noite ao recepcionista filho de portugueses se era possível que algum outro hóspede abrisse meu quarto por engano e ele ficou surpreso, mas confirmando que era possível.

O camarada não me parecia estar bem intencionado (ou talvez estivesse bêbado, supondo que fosse um hóspede errante), pois voltou a ficar circulando pelo andar minutos depois. Pelo benefício da dúvida, não acredito de maneira alguma que houve engano.

Se eu tivesse sono pesado, poderia ter (perdão) me ferrado, pois minha pochete, minha carteira e meu passaporte estavam na mesa de escrever, junto à porta. Agora ficam trancadas na mala quando eu estiver dormindo.

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