quinta-feira, 25 de março de 2010

No Walkabout





Após o concerto no Royal Festival Hall, fui ao albergue deixar os souvernirs que havia comprado à tarde na Oxford Street (ô rua cheia de gente) e parti pro Walkabout, um pub que fica colado a uma estação de metrô (Temple) à beira do Tâmisa.

Fui pra marcar meu encontro com Bruno Gama, amigo de minhas irmãs que está passando um semestre em Londres, estudando inglês.

Depois de algumas falhas de comunicação por celular, em virtude das quais eu ia voltando para o albergue dormir, acabei recebendo um torpedo de Bruno com a localização dele. Daí deu tudo certo.

No grupo de brasileiros com o qual estávamos, havia três garotas recifenses, um carioca e um paulista, fora Stefano - coincidentemente um italiano natural de Pistoia, cidade perto de Florença que abriga um cemitério de militares brasileiros mortos na Segunda Guerra. Stefano não tinha se ligado nesse detalhe.

Depois de quatro copázios de Foster's, quando as coisas estavam começando a se animar, o pub expulsa todo mundo por força da lei - totalmente esquisito. Aí ficou o povo na calçada conversando potoca ou comendo cachorro quente de salsicha.

Por fim, fomos atrás das respectivas paradas de ônibus pra voltar pra casa (pegar um ônibus depois das duas da manhã no Brasil, só os dignos garçons e cozinheiros pós-expediente, a não ser que você goste de aventuras radicais).

Eu queria ir de táxi, mas o pessoal insistiu tanto pra eu ir de ônibus mesmo que acabei indo - e não teve o menor perigo de eu ter ficado sozinho na parada (que era diferente da deles): num instante chega mais gente.

Ainda teve uma andadinha de dez minutos do ponto em que desci até o albergue*. Desabei na cama às três da manhã e acordei às nove e meia, pra fazer o check out às dez. Comecei a blogar e a tomar nota dos gastos de ontem e agora vou-me embora tomar café por aí e partir pra estação de trem.

***

* Ainda teve o funcionário da recepção dizendo que da próxima vez eu devo entrar pela porta lateral, porque de madrugada a porta principal fica fechada. Eu concordei sorrindo e dizendo pra mim mesmo: "Tá, da próxima vez - que é não sei quando".

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