sábado, 27 de março de 2010

Noite Romeu e Julieta





Cheguei em Paris anteontem, vindo de Londres, às 17h30. Uma série de inconvenientes na hora do rush (incluindo um engano na hora de mudar de estação de metrô) me fez chegar no hotel às 19h, mesmo pegando um táxi após o erro no metrô. Daí a correria pra estar às 20h no Teatro dos Campos Elísios.

Às 20h05 pisei no saguão do teatro junto com mais uns dez atrasados, no momento em que estava soando o sinal para o fechar das portas. Resultado: assisti à primeira peça via telão de LCD sentado numa cadeira colocada pelos funcionários. Pelo menos a regra vale para todos - umas duas dúzias de pessoas também ficaram de fora nos primeiros minutos, que foi o tempo de acabar a primeira peça.

Nada mau, porque era uma obra água com açúcar, a abertura fantasia Romeu e Julieta, de Tchaikovsky. Depois teve uma suíte de West Side Story de Bernstein e a do balé Romeu e Julieta de Prokofiev. Dá pra ver que foi uma noite dedicada ao casal queijo e goiabada de Shakespeare.

Achei melhor o repertório e o desempenho da Royal Philharmonic Orchestra no dia anterior em Londres, mas em Paris o teatro estava lotado - e Kurt Masur foi muito mais aplaudido do que Charles Dutoit (e mais generoso em reconhecer o trabalho dos músicos franceses do que Dutoit com os ingleses).

Pensei em ir para um concerto da Orquestra Nacional da Radio France na Cité de la Musique ontem (repertório só de obras arrojadas e pouco executadas do séc. XX - Ives, Barber...), mas não daria tempo porque meu trem chegaria de Bruxelas às 19h30.

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