sábado, 27 de março de 2010

Só de casaco e a esmo





Como fui só passear em Bruxelas - e não haveria de passar por algum posto de imigração - não levei nada mais que meu casaco.

E como não tinha mapas disponíveis na estação de trem, saí a esmo usando meu instinto Google Maps (que em 2008 me guiou bem por Belfast e me fez me perder em Florença).

Depois de uma hora e meia, quando achei sem querer a estátua do pirralho mijão (Manneken Pis*), vi que estava perto da praça principal e aí pedi para um policial me dizer onde ela ficava (pois sabia que lá tinha um posto de informações turísticas).

Então fui do posto ao Museu dos Instrumentos Musicais, última escala de minha viagem musical pela Europa**. Muito legal os audioguias (fones de ouvido) do museu: não lhe entopem de explicações, só de música, e sintonizam automaticamente à medida que você vai caminhando pelas vitrines.

Ainda aproveitei pra ver um concerto que teve no auditório do museu às 12h30, com estudantes do Conservatório Real de Bruxelas. Cinco concertos em cinco dias em três capitais... Formidável.

Depois fui às compras (mais CDs pra mim e presentes pro povo de casa - duas sacolas cheias) e parei numa pizzaria chama Cipriani, onde comi uma napolitana falsiê*** e tomei duas sprites. Saiu em conta, mesmo sendo no centro de Bruxelas.

À tardezinha, regresso a Paris e cama urgente.

***

* O mascote do Botafogo do Rio, o Manequinho, não é nada mais do que o Manneken Pis abrasileirado. Vide aqui.

** Era para eu ter ido antes ao Musical Museum em Londres, mas era longe do centro da cidade e eu já começando a ter problemas nos pés (dores e calos), os quais se tornaram um grande empecilho ontem.

*** Falsiê porque desde dezembro existem normas aprovadas pela União Europeia para caracterizar a autêntica pizza napolitana, e a que eu comi não tava de acordo (mas tava boa).

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