domingo, 21 de março de 2010

Requiem aeternam


Hoje passei as primeiras três de meu tour por Paris caminhando pelo cemitério Père-Lachaise. Um absurdo a quantidade de vultos relevantes que encontra-se enterrada lá.

Pelo menos cumpri a visita a todos os túmulos de músicos proeminentes: Chausson, Lalo (esse me deu um trabalho terrível pra achar, mesmo com um mapinha na mão, pois a tumba não é tão vistosa), Enesco, Bizet, Maria Callas*, Paul Dukas (esses dois no crematório), Henri Salvador e Edith Piaf** (que são vizinhos), Bellini (cujos restos mortais voltaram pra Itália), Cherubini, Habeneck (violinista e maestro), Chopin, Milosz Magin (pianista polonês que não tá no mapa, nem o conhecia - achei-o por acaso), Poulenc, Rossini (idem a Bellini) e Daniel Auber.

Por fora, fiz escalas nos mausoléus de: Delacroix, Balzac, Apollinaire, Proust, Max Ernst (pintor alemão), Oscar Wilde (por favor, não riam se eu disser que tinha um "casal" fã dele por lá***), Modigliani, La Fontaine e Molière (que estão lado a lado), Pierre Bourdieu (lembrei-me do povo todo do PPGCOM-UFPE, onde faço mestrado), Sully Proudhomme (vencedor do Nobel de Literatura de 1902), Allan Kardec (não o jogador brasileiro do Benfica, que tá na flor da idade), Denis Slakta (linguista), Heloísa e Abelardo**** e Gay-Lussac (esse fiz questão só pra mandar um foto para algum eventual amigo cachaceiro saber quem inventou a medição do teor de pureza do álcool).

***

*As cinzas de Callas foram jogadas posteriormente no Mar Egeu.

** Não iria ficar preso só aos expoentes da música clássica.

*** Também nunca vi um túmulo tão beijado. Deem uma olhada.


**** Um par tão conectado assim, só conhecia Bernardo e Bianca, dois ratinhos da Disney. Como esse túmulo estava em destaque no mapa, fui tirar a foto. Agora pesquisei na net a história do casal, que lembra em certa medida a de Tristão e Isolda.

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