quarta-feira, 18 de junho de 2008

Deus salve a Rainha!

Muito bom poder ser entendido em terra de ninguém. Meu exame de proficiência de inglês após as quatro semanas de aulas em Dublin foi o mochilão Varsóvia-Praga-Viena, quando a língua de Sua Majestade foi minha salvação.

Todo mundo nos albergues fala inglês - em Varsóvia eles não têm sotaque e te entendem numa boa, como pode não ocorrer p. ex. em Praga. No meio da rua é sem bronca abordar os pedestres com a pergunta mágica "Do you speak English?", quatro entre cinco respondem "Yes". Só não dá pra exigir isso do pessoal que dá duro e não tem tempo nem teve condições de estudar além do essencial, como no metrô, nas bancas de revista, nos mercados.

Eu dizia que ou morria de fome ou falava inglês direito de uma vez por todas - não foi bem assim. A necessidade fala mais alto, basta você mostrar o que quer comer/beber e o vendedor ter uma calculadora em mãos pra digitar o preço. Em Viena, eu já havia me mancado de parar de procurar por um English-speaker em supermercados. Eu entrava, pegava o que queria, ia pro caixa e só acenava com a cabeça quando recebia o troco. Bastava.

Ainda pensei em ressuscitar o que meus professores Jahilton e Ingrid me ensinaram, tipo "Ich möchten ein Mineral Wasser ohne Gas, bitte", mas não quis passar vergonha. Preferi o "Thank you" ao "Danke schön".

Vale dizer que não há o menor problema em falar inglês em Florença já que no meio da rua é americano pra todo lado e na escola a maioria dos alunos domina o inglês, quando não é dos EUA, da Austrália etc.

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